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NOSSOS ENCONTROS ACONTECEM SEMANALMENTE, TODAS AS QUARTAS-FEIRAS À NOITE, A PARTIR DAS 20H, NA PARÓQUIA DO MENINO JESUS DE PRAGA.
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sábado, 12 de março de 2011

Irmãos caríssimos, estamos na Quaresma. Tempo de espera e de nos renovarmos interior e exteriormente. Tempo de uma busca maior de Deus.
Durante esses dias, procurando alguma meditação sobre como viver bem este período, me deparei com um terço que reflete sobre a importância do Tempo Quaresmal.
Por achar importante, resolvemos publicá-lo e compartilhar com vocês, para que possam crescer cada dia mais espiritualmente e em todas as áreas da vida.

Terço sobre a Quaresma

Quaresma é um tempo de especial graça, é tempo favorável para nos convertermos. Nós, como Igreja, nos preparamos para viver e celebrar o Mistério da Reconciliação, cada vez com um coração mais convertido. Este é o sentido: converter nosso coração ao Senhor.
Meditemos neste terço sobre alguns meios que a Igreja nos propõe para poder nos prepararmos adequadamente para a celebração dos mistérios centrais da nossa fé.

Indicações: Selecionar os coros e os cantos antes do início do terço.

Todos: Pelo Sinal da Santa Cruz, livra-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos.

Rezam-se as orações tradicionais.

PRIMEIRA MEDITAÇÃO: A iniciativa sempre é de Deus

Há dois meios que a Igreja nos propõe para este tempo litúrgico da Quaresma, que nos manifestam claramente que a iniciativa parte de Deus-Amor. Por um lado, nos propõe a ter uma escuta atenta e reverente da Palavra de Deus. Devemos ter durante esta Quaresma um constante contato com a Palavra Divina. Deus mesmo sai a nosso encontro e nos convida a nos preparar nutrindo-nos de sua própria Palavra. Esta leitura da Palavra de Deus leva-nos a uma oração mais intensa, e este é o segundo meio. Devemos nos nutrir da oração durante esta Quaresma, para não sucumbir e sair fortalecidos diante das tentações de Satanás. Esta oração deve mostrar nossa reconciliação com Deus que nos convida ao amor.
Pai nosso...
SEGUNDA MEDITAÇÃO: Cooperar com a graça de Deus

Outro meio que nos é proposto durante a Quaresma é receber os sacramentos da reconciliação e da Eucaristia. É necessário recorrer à misericórdia do Senhor. Para nos convertermos devemos deixar todo pecado. Mas sozinhos não podemos. Confiemos no perdão que o Senhor nos oferece. Não há pecado que Ele não possa nos perdoar. E vamos também ao encontro do Filho de Santa Maria, realmente presente na Eucaristia. Ele mesmo se oferece por nós e se entrega no altar da reconciliação.
Pai nosso...
TERCEIRA MEDITAÇÃO: O jejum e a abstinência

Dois meios que nos ajudam a ir preparando melhor nosso coração. Devemos tomar consciência da bênção que o Senhor nos dá. Muitos não se dão contam da importância disto. Quantos de nós sabemos do jejum e abstinência de todas as sextas-feiras de Quaresma, como preparação. E quantos de nós realmente o vivemos?
Muito importante é também a mortificação e a renúncia em algumas circunstâncias ordinárias de nossa vida, ocasiões para nos aproximarmos da luz do Senhor e conformarmos com Ele, purificando nossos corações.
Nesta meditação vamos cantar o primeiro Ave Maria.
Pai nosso...
QUARTA MEDITAÇÃO: Chamado à conversão

O Senhor nos convida a nos convertermos a Ele. Devemos chegar ao fundo de nós mesmos, pois se trata de morrer a todo o que é morte para ressuscitar a uma vida nova no Senhor.
Confiemos na misericórdia de Deus. Escutemos o que Ele mesmo nos diz na Escritura: (fazer uma pausa)
«E vos darei um coração novo, infundirei em vossos corações um espírito novo, tirarei de vossa carne o coração de pedra e vos darei um coração de carne»
Pai nosso...
QUINTA MEDITAÇÃO: Em companhia de Maria

E todo este caminho que empreendemos, o fazemos na companhia terna e amorosa de nossa Santa Mãe. Ela é guia segura em nosso peregrinar à plena configuração com seu Filho, o Senhor Jesus. É Ela quem com sua intercessão nos ajuda a trocar nosso coração de pedra por um coração de carne.
Acolhamos a sua intercessão e confiemos a ela nossos esforços para viver intensamente este tempo de conversão.
Pai nosso...
Convertamos nosso coração, trabalhemos por nossa própria reconciliação pessoal, sempre guiado pela mão amorosa de nossa Mãe.
Terminemos nossa oração cantando a SALVE RAINHA.
Em nome Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.





Uma boa e Santa Quaresma a todos!

sexta-feira, 4 de março de 2011

O ESTADO LAICO BRASILEIRO


Lemos e ouvimos por meio dos diversos meios de comunicação, que o Brasil, por ser um estado laico, não deveria permitir crucifixos em órgãos ou repartições públicos (a nossa presidenta retirou o crucifixo que havia no seu gabinete), deveria abolir os feriados religiosos, e, um dia, quem sabe?, até demolir o Cristo Redentor do Corcovado. Para nossa surpresa, entretanto, o presidente Nicolas Sarkosy, da França, campeão do laicismo europeu, nos dá exemplo de como o conceito de estado laico deveria ser adotado por todos, inclusive no Brasil. Segundo ele:

A civilização cristã na França é uma “grande herança” que deve ser assumida e transmitida “sem complexos ou falsa modéstia”. “O cristianismo nos deixou um grande legado de civilização”. É uma oportunidade (a restauração da catedral de Puy-en-Velay), “mas acima de tudo um dever transmiti-la às gerações futuras”. O Estado não pode se abster do dever de conservação e restauro do patrimônio cultural do cristianismo. [Este patrimônio] nos insere no tempo ao longo de uma história secular. Proteger o nosso patrimônio é proteger a história da França, defendendo os sinais mais concretos de nossa identidade”. Nós não deveremos nos opor à identidade e à diversidade. Porém, para entender a diversidade, a identidade deve ser respeitada. A França não pode se esquecer do que é e do que foi só porque o mundo muda”.

Agora, mudemos apenas o termo França para Brasil, e poderemos dar  um verdadeiro sentido à expressão “Estado Laico brasileiro”. No Brasil, ao contrário da França, os políticos vêm interpretando o conceito de Estado Laico como Estado Ateu. E uma vez que a nossa Constituição é promulgada “em nome de Deus”, veremos que o estado brasileiro tem um conceito de laicidade muito diferente daquele que os nossos jornalistas e governos ateus e materialistas nos querem impor. Independentemente da qualidade dos católicos, pois  a maioria o é por tradição, a nossa cultura, a nossa civilização foi moldada no colo da Igreja Católica Apostólica Romana, e o cristianismo, expresso por nossos valores e tradições, faz parte de nossa identidade nacional, não obstante os esforços da mídia e de certas seitas protestantes, em querer negá-la ou desconstrui-la.