Onde estamos

NOSSOS ENCONTROS ACONTECEM SEMANALMENTE, TODAS AS QUARTAS-FEIRAS À NOITE, A PARTIR DAS 20H, NA PARÓQUIA DO MENINO JESUS DE PRAGA.
VENHA PARTICIPAR VOCÊ TAMBÉM DO TERÇO DA MÃE DE JESUS!



sábado, 21 de dezembro de 2013

Confraternização Natalina

Em clima de Natal e confraternização,os Homens do Terço se reuniram no último dia 15/12/2013 para dar graças a Deus por mais um ano de conquista e fazer um momento de alegria e lazer para os participantes e suas famílias. A festa foi marcada,dentre outras coisas,pela ilustre presença do nosso vigário Pe. José Aloísio, celebração natalina,sorteio de brindes e uma enorme felicidade dentre os presentes. Confira as fotos e veja como foi!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Visita missionária

Na última segunda-feira(09/12), antes da reunião da Coordenação do Terço dos Homens,o Coordenador- Geral reuniu-se com parte de sua equipe para visitar o nosso irmão Leonardo Galdino, grande Evangelizador e Catequista de nossa Comunidade,que se submeteu recentemente a uma cirurgia. Com as Graças de Deus,Seu Leonardo está bem melhor e com um ótimo pós operatório. Rezemos para que Deus o conserve e dê sempre sua saúde do corpo e da alma para continuar levando os ensinamentos de Cristo até os confins da terra.
Veja algumas fotos desta visita.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A VERDADEIRA REFORMA DE FRANCISCO

O Papa Francisco é um servidor da Palavra e, como tal, preservará a doutrina de dois mil anos da Igreja

Encerrou-se, no último domingo, o Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI como "convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo"01. A solene celebração que teve lugar na Praça de São Pedro, em Roma, festejava Cristo, Rei do Universo. Mas, podia-se dizer que comemorava, ao mesmo tempo, a fidelidade de toda a Igreja ao ministério petrino – cuja força e autoridade derivam, por óbvio, do reinado supremo de nosso Senhor Jesus Cristo. Foi este sentimento que tomou conta dos fiéis do mundo inteiro diante da exposição das relíquias de São Pedro à veneração pública.
Uma escavação ordenada pelo Papa Pio XII identificou, no ano de 1939, uma parede funerária com a inscrição grega "Petrus eni – Pedro está aqui". Embora nenhum Pontífice tenha declarado de modo definitivo que se tratasse dos ossos do bem-aventurado apóstolo Pedro, o Papa Paulo VI afirmou que os fragmentos encontrados sob a Basílica de São Pedro foram "identificados de uma maneira que consideramos convincente"02Agora, pela primeira vez em séculos, o Papa Francisco trouxe à vista este precioso tesouro dos tempos apostólicos: as relíquias do primeiro Papa.
Trata-se de uma ocasião extraordinária para clamar, com o hino oficial do Ano da Fé: "Credo, Domine, audage nobis fidem – Creio, Senhor, aumentai a minha fé". Os ossos de São Pedro não são meras quinquilharias, nem sequer "ídolos" para desviar a adoração devida somente a Deus; ao contrário, renovam a certeza da fé católica e transmitem o fulgor entusiasmante deste edifício que é a Igreja, convidando as pessoas a voltarem-se à beleza "tão antiga e tão nova" exaltada por Santo Agostinho.
Às vésperas do Concílio Vaticano II, o beato João XXIII falava justamente do frescor de uma Igreja "sempre viva", que "sente o ritmo do tempo e que, em cada século, se orna de um novo esplendor, irradia novas luzes, realiza novas conquistas, permanecendo, contudo, sempre idêntica a si mesma, fiel à imagem divina impressa em sua face pelo esposo que a ama e protege, Jesus Cristo"03.
Ao fim do Ano da Fé, parece ser esta a mesma mensagem que o Papa Francisco quer passar a toda a Igreja. Na exortação apostólica Evangelii Gaudium, publicada no último domingo, Sua Santidade pede "exprimir as verdades de sempre numa linguagem que permita reconhecer a sua permanente novidade", afinal, "uma coisa é a substância [do ‘depósito da fé’] (...) e outra é a formulação que a reveste"04.
O Papa fala da "permanente novidade" das "verdades de sempre", isto é, a verdade do Evangelho que traz, em si mesma, um impulso de atualidade. Não é preciso, para tornar a mensagem de Cristo mais atrativa, fazer modificações e adaptações tais que acabem por desfigurar a beleza da boa notícia.
Durante uma de suas homilias matutinas, recentemente, Sua Santidade advertiu para isto: o perigo do que chamou "espírito do progressismo adolescente", que "crê que andar adiante em qualquer escolha é melhor que permanecer nos hábitos da fidelidade". "Essas pessoas negociam a fidelidade ao seu Senhor", disse. "Essa gente, movida pelo espírito do mundo, negociou a própria identidade, negociou a pertença a um povo, um povo que Deus ama tanto, que Deus quer como seu povo"05.
A este "progressismo" mundano o Papa contrapõe a fidelidade às "verdades de sempre". Um olhar honesto ao novo documento pontifício permite identificar a autêntica personalidade do Santo Padre. Ao contrário do "sequestro" que os meios de comunicação fazem com as palavras de Francisco, usando-as para sustentar posicionamentos midiáticos claramente políticos e ideológicos, o Papa deve ser analisado pelas fontes que usa e por aquilo que verdadeiramente fala.
A exortação Evangelii Gaudium traz consigo inúmeras referências aos magistérios de Bento XVI, João Paulo II, Paulo VI, João XXIII; reafirma a oposição da Igreja ao aborto - "um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento" (n. 213); recorda que "o sacerdócio reservado aos varões, como sinal de Cristo Esposo que Se entrega na Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão" (n. 104); e traz muitos outros ensinamentos, que mostram que este pontificado é mais um signo de continuidade.
Ao texto papal segue-se o desespero dos anticlericais: eles esperavam de Francisco uma "reforma" como a de Lutero, que acabou mais por desfigurar a Cristandade que por configurá-la a Cristo de fato. Os jornalistas e informantes da grande mídia ainda não aprenderam que as verdadeiras reformas - que renovam mesmo a Igreja - partem de dentro, da ação do Espírito Santo que anima e vivifica todo o Corpo Místico de Cristo; e não do espírito mundano, de cuja adesão só pode vir a desordem e a anarquia. Ainda assim, ao invés de rasgar as vestes, muitos no mass media preferirão explorar covardemente a figura do Papa a transmitir a seus leitores e espectadores a verdade de que o Papa é um servidor da Palavra e, como tal, preservará a doutrina de dois mil anos da Igreja.
A apresentação pública das relíquias de São Pedro é um fato emblemático: aponta ao que Francisco, assim como seus predecessores, está a fazer com o Papado e com a Igreja: conduzi-los constantemente ao "fundamento dos apóstolos" (Ef 2, 20), fora do qual não há, e nem pode haver, autêntico cristianismo.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Carta Apostólica Porta Fidei, 11 de outubro de 2011, Papa Bento XVI
  2. Udienza Generale, 26 giugno 1968, Papa Paolo VI
  3. Constituição Apostólica Humanae Salutis, 25 de dezembro de 1961, Papa João XXIII
  4. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 24 de novembro de 2013, Papa Francisco
  5. Il Papa: Dio ci salvi dallo spirito mondano che negozia tutto e dal pensiero unico

sábado, 30 de novembro de 2013

Festa de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa- Pitanguinha

Na noite do dia 28/11/13,quinta-feira,através de acordo entre o coordenador do Terço dos Homens da Paroquia do Menino Jesus de Praga e da Pitanguinha, cerca de 20 Homens do Terco daquela,liderados pelo Coordenador José Gerlondson Jr, compareceram à Igreja de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa para rezar e paticipar do quinto dia do Novenario da festa daquela Padroeira,sendo a Santa Missa celebrada pelo Mons. José Augusto. A noite foi marcada pela celebração da irmandade entre os diversos segmentos de Homens do Terço que lá se fizeram presentes,unidos no Amor a Cristo e Maria Santíssima. Veja algumas fotos desta grande noite!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CALENDÁRIO OFICIAL 2014 DE ATIVIDADES DO TERÇO DOS HOMENS

Caríssimos irmãos de Movimento,
estamos disponibilizando o CALENDÁRIO OFICIAL 2014 DE ATIVIDADES DO TERÇO DOS HOMENS da Paróquia do Menino Jesus de Praga.


            ATIVIDADES DOS “HOMENS DO TERÇO”- ANO 2014 
PARÓQUIA DO MENINO JESUS DO JARDIM DAS ACÁCIAS
JANEIRO             6,13 e 27- Reunião e ensaio. 
                               8,15,22- Terço
                               17 a 26- Festa do Padroeiro. 22- TH noiteiro

FEVEREIRO        5,12,19,26 – Terço. 26- Terço Itinerante
                               3,10,17,24- Reunião e ensaio. 
                               02-Recitação do Terço no 1º domingo, à noite

MARÇO               10,17,24, 31- Reunião e ensaio.
                              12,19,26- Terço. 26-Terço itinerante/ Via Sacra
                   05- Quarta-feira de cinzas- Início da Quaresma.

ABRIL                  7,14,21,28- Reunião e ensaio. 
                               2,9,16,23,30- Terço. 16- Via Sacra
                               06- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite
                               18- Sexta-feira Santa
                               20- Páscoa do Senhor

MAIO-                   7,14,21,28- Terço. 28-Terço itinerante
(Mês de Maria)     5,12,19,26- Reunião e ensaio. 
                               04- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite

JUNHO                  2,9,16,30- Reunião e ensaio. 
                                4,11,18,25- Terço. 
                               01- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite
                                19- Corpo de Deus
                               23- Aniversário da Paróquia

JULHO                 7,14,21,28- Reunião e ensaio. 28- Comemoração aniversariantes
                               2,9,16,23,30- Terço. 30- Terço itinerante
                               6- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite

AGOSTO               6,13,20,27- Terço. 27- Terço itinerante  
(Mês Vocacões)    4,11,18,25- Reunião e ensaio. 
                               10- Dia dos Pais. Cantar na missa da noite
                               03- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite

SETEMBRO        1,8,15,22,29 Reunião e ensaio. 
(Mês Bíblia)          3,10,17,24- Terço. 24- Terço itinerante
                               07- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite

OUTUBRO            6,13,20,27- Reunião e ensaio. 
(Mês Missões)       1,8,15,22,29- Terço. 29- Terço itinerante
                                 12- N. Sra. Aparecida/ Dia das crianças
                                 05- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite

NOVEMBRO        05- Missa em ação de graças pelo 9º aniversário do TH
                               3,10,17,24- Reunião e ensaio. 
                               12,19,26- Terço. 26- Terço itinerante
                               02- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite

DEZEMBRO         1,8,15,22- Reunião e ensaio. 
                               3,10,17- Terço
                               __- Confraternização de fim de ano
                               07- Recitação do Terço no 1º domingo, à noite
                               25- NATAL
NOTAS: 1) O terço semanal, às quartas-feiras, terá início às 20 horas
                2) A reunião semanal, às segundas-feiras, 20 horas, na Escola Paroquial
                3) É importante comparecer aos eventos antes da hora marcada

    4) Qualquer alteração no presente cronograma será devidamente anunciado,para o conhecimento de todos.                                                                                                                                            

“CADA UM DE NÓS DEVE FAZER, DA MELHOR MANEIRA QUE PUDER O PAPEL QUE DEUS NOS CONFIOU, NO LUGAR ONDE ELE NOS COLOCOU!”     (PADRE PIO)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

APRESENTAÇÃO SOBRE AS CARTAS CATÓLICAS

No último domingo (17/11), antes da Santa Missa das 16h, dando continuidade à II Jornada Bíblica Paroquial, os Homens do Terço prepararam um material e realizaram uma apresentação a respeito das Cartas Católicas. Estiveram presentes o Coordenador-Geral José Gerlondson Jr, o Vice-Coordenador Juarez Delfino, o Relações Públicas Ivanildo Ramos (Mozinho), um dos Coordenadores do Ministério de Música Cessivaldo Oliveira (Valdo) e o responsável pela Acolhida, Eraldo Marques.
Veja como foi!
Foto

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

POSSE DO REELEITO COORDENADOR-GERAL E SUA NEO EQUIPE

Durante a Missa em Ação de Graças pelos 8 (oito) anos do Terço dos Homens na Paróquia Menino Jesus de Praga, no dia 06 de novembro último, e com as bênçãos do nosso Pároco, Pe. José Aloísio, completados os dois primeiros anos na função, e em cumprimento ao Estatuto do Movimento, tomou posse novamente como Coordenador, o jovem José Gerlondson de Almeida Júnior, o Geo, eleito por unanimidade, via aclamação, um mês antes, pela  Assembleia dos homens do terço. A seguir, como previsto no estatuto, foi dada a posse dos membros da equipe, escolhidos pelo novo Coordenador:

VICE-COORDENADOR: Juarez Delfino
RELAÇÕES PÚBLICAS: Ivanildo Ramos (Mozinho)
SECRETÁRIO: Pedro Casado
TESOUREIRO: Roberto Inácio de Albuquerque
ACOLHIDA: Eraldo Marques de Macedo, Antônio Luz e Luis Carlos Martins
COORDENADOR DO CORAL: Paulo Augusto e Valdo Oliveira

Presentes à Santa Missa, além dos paroquianos e demais representande de Movimentos e Pastorais estavam, em grande número, as diversas comunidades do Terço dos Homens atuantes nas Paróquias de Maceió e adjacências, como São Judas Tadeu, Jacintinho, Feitosa e Santo Amaro.

Com um belo discurso, o nosso Geo repartiu conosco sua experiência à frente do Movimento, durante os seus dois anos de exercício cheio de obstáculos, agradeceu o apoio de sua equipe nestes dois primeiros anos de Missão e lembrou as palavras do Papa Francisco que não cansa de incentivar uma igreja Missionária e Samaritana, onde os Jovens tem vez e voz.

Geo, o nosso novo Coordenador, e o quinto desde a instalação do movimento na nossa Paróquia, mostrou-se confiante na dura tarefa que irá enfrentar, contando com o auxílio de Nossa Senhora e do Espírito Santo e o apoio da comunidade dos homens do terço, com cujas orações ele poderá contar para que se cumpra o desígnio de Deus a respeito da missão que aceitou levar a efeito.


Após a cerimônia, e augurando uma feliz gestão ao neoempossado, o Pe. José Aloísio deu a bênção final. As tradicionais fotos e recepção se seguiram na nave da igreja e no salão Paroquial, onde foram recepcionados os visitantes com um rico lanche partilhado e dois enormes e saboros bolos com a Imagem do Terço, confeccionado com muito carinho e dedicação pela nossa Irmã Áurea. 

Geo e sua equipe terão pela frente a responsabilidade de guiar os homens do terço no amor por Maria, Mãe de Deus, que os levou a perseverarem na oração do rosário em comunidade. Essa tarefa sobrenatural, bem como a expansão da comunidade fora, com a graça Divina alcançada nem seu primeiro mandato, observando a única condição imposta por Jesus: "Procurai o reino de Deus e a sua justiça, que o resto vos será dado por acréscimo". E esse reino de Deus deve ser procurado no próprio Jesus, no Jesus que estará presente misticamente, mas não menos real, no meio de nós todos, no meio da nossa comunidade, se nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. Isso basta.




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

FESTA DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ

Caríssimos irmãos do Terço,
Na Noite desta Quarta-feira, dia 16/10, os Homens do Terço estarão reunidos na Capela de Nossa Senhora de Nazaré, como noiteiros, na festa de N. Sra de Nazaré, na celebração da Santa Missa, a partir das 19:30h.
Pedimos para todos os homens comparecerem com a camisa do Movimento.

Esperamos todos por lá!
Deus vos abençoe.

José Gerlondson Jr
Coordenador-Geral do TH 

FESTA DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ.....
NESTE MÊS DE OUTUBRO - Inicio do Tríduo 16/10 e vai até 19/10.
Não perca!!!!
Venha celebrar a festa da Mãe do Céu e de todos nós.
Capela de Nossa Senhora de Nazaré - Pinheiro.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Terço aos Domingos

Os Homens do Terço,sob a condução do coordenador-geral Jose Gerlondson Jr e do Sr Jose Alfredo,realizaram a recitação do Santo Terço antes da missa do último domingo(06/10),juntamente com toda a comunidade paroquial.
Tal iniciativa,por intermedio do Pe. Jose Aloisio,ocorrerá todo 1o domingo de cada mês.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Vida de Chiara

Caríssimos, Paz e bem!

Começando o mês de Outubro, mês missionário, envio para vocês um vídeo que vale muito a pena ser assistido, sobre a vida de Chiara Luce.

Cliquem no link abaixo e assistam esta linda história de vida e de amor para com as coisas do Alto


Chiara Luce foi para o céu no dia 7 de outubro de 1990. Ela tinha pensado em tudo: nos cantos para o seu funeral, nas flores, no penteado e no vestido, que queria que fosse branco, como de uma noiva, com uma recomendação: "Mamãe, enquanto você estiver me preparando deve repetir sempre: agora Chiara Luce está vendo Jesus ... estejam felizes porque eu estou feliz". Seu pai tinha lhe perguntado se gostaria de doar as suas córneas ao que ela havia respondido com um lindo sorriso. Logo depois da partida de Chiara Luce para o céu Chiara Lubich envia um telegrama aos pais: "Agradeçamos a Deus por esta sua obra-prima luminosa".

A sua fama se difunde e Chiara Luce torna-se uma referência para muitos jovens que encontram na sua história um sentido para a vida, um ideal que não passa. Todos os anos, no dia 7 de outubro, aniversário de sua morte, são muitos os que se reúnem no cemitério de Sassello para recordá-la.

Com meu abraço fraterno,

José Gerlondson Jr

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Eleições TH

No dia 25/09/13, às 20h,na Igreja Matriz do Menino Jesus de Praga,após a recitação do terço de Nossa Senhora,com a presença de 45(quarenta e cinco) participantes,o nosso irmão JOSE GERLONDSON CARNEIRO DE ALMEIDA JUNIOR- GEO,por aclamação, foi reeleito como COORDENADOR-GERAL do movimento paroquial TERCO DOS HOMENS,por mais dois anos.
Sua posse ocorrerá em 06/11/13,as 20h,durante a missa de ação de graças pelo 8o aniversário do TH em nossa paróquia,juntamente com sua equipe de trabalho.

Parabéns ao jovem coordenador!
Que Deus o abençoe e a Virgem Maria interceda por todos nós!

Jose Alfredo dos Anjos Rocha

NOTICIAS SOBRE A ELEIÇÃO DO COORDENADOR DO TERÇO DOS HOMENS

Na noite da última quarta-feira, dia 26/09/2013, após a recitação do Terço de Nossa Senhora, ocorreu a eleição do novo Coordenador Geral do nosso movimento paroquial "TERÇO DOS HOMENS", com mandato de dois anos, de acordo com o Regulamento Interno. A escolha, por aclamação de todos os presentes, recaiu sobre nosso irmão GEO-José Gerlondson Carneiro de Almeida Júnior, que aceitou ser reconduzido como Coordenador-Geral. 

Nestes próximos dias, em clima de oração e reflexão, convocará sua equipe de trabalho e  ASSUMIRÁ NO DIA 06/novembro/2013, durante a Missa de Ação de Graças pelos oito anos de instalação do movimento na Paróquia Menino Jesus. Roguemos à VIRGEM SANTA que passe na frente e continue guiando os seus passos nesta missão pelo Reino de Deus e, como nos ensina o Papa Francisco, continue "Botando Fé"!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Acontece no Terço

Na noite desta terça-feira(24/09), o grupo de coordenadores e demais Homens do Terço realizou mais uma noite missionária,indo rezar o Santo Terço na residência do Reinaldo,Homem do Terço, e filho da Paroquiana Dona Creuza,sob a liderança do Coordenador-Geral José Gerlondson Junior. Foi uma noite de muita oração e entrega ao Coraçao de Nossa Senhora, colocando em oracão a saude da pequena Maria Vitoria,neta do Reinaldo.
Intercedamos a Deus, numa corrente de oração, para que seja feita a Sua Vontade na vida da pequena Vitoria e que Maria Santissima passe na frente! Assim seja!

PAPA FRANCISCO: AS FOFOCAS SÃO CRIMINOSAS, POIS MATAM DEUS E O PRÓXIMO

Texto do Santo Padre lido, apreciado e meditado durante a reunião dos Coordenadores do Terço dos Homens, na segunda-feira, 23/09/2013.



Cidade do Vaticano (RV) – Quem fala mal do próximo é um hipócrita, que não tem “a coragem de olhar para os próprios defeitos”. Foi o que disse o Papa na homilia desta manhã na Casa Santa Marta.

“Por que reparas no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?”: Francisco iniciou sua homilia com a pergunta feita por Jesus que mexe com a consciência de todos os homens, de todos os tempos. O Papa observou que Cristo, após falar da humildade, nos fala do seu oposto, ou seja, “daquela atitude odiosa para com o próximo, de ser juiz do irmão”. Para estes casos, Jesus usa uma palavra dura: hipócrita:

“Aqueles que vivem julgando o próximo, falando mal do outro, são hipócritas, porque não têm a força, a coragem de olhar para os próprios defeitos. O Senhor afirma que quem tem no coração ódio do seu irmão, é um homicida... Também o Apóstolo João, na sua primeira Carta, é claro: quem odeia e julga o seu irmão caminha nas trevas.”
Para o Papa, todas as vezes que julgamos os nossos irmãos no nosso coração e, pior, falamos disso com outras pessoas, somos “cristãos homicidas”:

“Um cristão homicida … Não sou eu quem digo, eh?, é o Senhor. E sobre este ponto, não há meio termo. Quem fala mal do irmão, o mata. E nós, todas as vezes que o fazemos, imitamos aquele gesto de Caim, o primeiro homicida da história”.
Francisco acrescenta que neste período em que se fala de guerras e se pede tanto a paz, “é necessário um nosso gesto de conversão”. “As fofocas – advertiu – fazem parte desta dimensão da criminalidade. Não existe fofoca inocente”. A língua, disse ainda citando São Tiago, é para louvar o Senhor, “mas quando a usamos para falar mal do irmão ou da irmã, nós a usamos para matar Deus”, “a imagem de Deus no irmão”. Não vale a argumentação de que alguém mereça intrigas.

“Reze por essa pessoa! Faça penitência por ela! E depois, se necessário, fale com alguém que possa remediar o problema. Sem espalhar a notícia!’. Paulo foi um grande pecador, e disse de si mesmo: ‘Antes eu blasfemava, perseguia e era violento. Mas tiveram misericórdia’. Talvez nenhum de nós blasfeme – talvez. Mas se alguém faz intriga, certamente é um perseguidor e um violento. Peçamos para nós, para toda a Igreja, a graça de nos converter da criminalidade das intrigas ao amor, à humildade, à mansidão, à magnanimidade do amor para com o próximo”.(BF)




Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/09/13/papa_francisco:_as_fofocas_s%C3%A3o_criminosas,_pois_matam_deus_e_o_pr%C3%B3ximo/bra-728171 do site da Rádio Vaticano 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Viver pra mim é Cristo

Senhor, preciso Te dizer que é impossível me esquecer
Que não estou só nesta batalha entre o bem e o mal
A cada nova experiência, eu Te glorifico mais
Te ter é a maior diferença em mim
Se os bons combates eu não combater
Minha coroa não conquistarei
Se minha carreira eu não completar
De que vale a minha fé tanto guardar
Se perseguido aqui eu não for
Sinceramente um cristão não sou
A Tua glória quero conhecer
Ver a experiência de sobreviver...
Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar
Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar... até chegar ao céu
Se calarem o som da minha voz
Em silêncio estarei a orar
Se numa prisão me colocar
Eu vou Te adorar
Se minha família me trair
Eu vou sonhar com Deus
Viver seus planos isso é parte
De uma carreira de cristãos

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Misericórdia de Deus

Também hoje, o Senhor nos convida a acolher em Jesus a misericórdia incansável de Deus para conosco, um Deus que não sossega até nos encontrar...

Mas, nos convida também a ser misericordioso para com os outros. É triste quando experimentamos que somos pecadores, experimentamos a bondade acolhedora de Deus para com nossos pecados e, depois, somos duros, insensíveis e exigentes em relação aos irmãos.

Que o Senhor nos dê um coração como o coração de Cristo, imagem do coração do Pai, capaz de acolher o perdão e a misericórdia de Deus e transbordar esse perdão e essa misericórdia para com os outros. Amém.


(Dom Henrique Soares da Costa)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Carta do Papa Francisco ao fundador do jornal "La Repubblica" na íntegra

Caríssimos irmãos do Terço dos Homens, Publicamos a seguir a íntegra da carta que o Papa Francisco enviou a Eugenio Scalfari, fundador e ex-diretor do jornal italiano "La Repubblica". 
***
Ilustríssimo Doutor Scalfari, é com viva cordialidade que, embora somente em grandes linhas, gostaria de tentar com esta minha, responder à carta que, das páginas do ‘La Repubblica’, o senhor quis me endereçar em 7 de julho com uma série de reflexões pessoais suas, que depois as enriqueceu nas páginas do mesmo jornal, no dia 7 de agosto.
Agradeço-lhe, antes de tudo, pela atenção com que quis ler a Encíclica Lumen fidei. Ela, de fato, na intenção do meu amado predecessor, Bento XVI, que a concebeu e em grande medida a redigiu, e do qual, com gratidão, eu a herdei, é dirigida não somente para confirmar na fé em Jesus Cristo aqueles que nela já se reconhecem, mas também para suscitar um diálogo sincero e rigoroso com aqueles que, como o senhor, se definem como "um não crente há muitos anos interessado e fascinado pela pregação de Jesus de Nazaré".
Parece-me, portanto, ser positivo não só para nós, individualmente, mas também para a sociedade em que vivemos determo-nos para dialogar sobre uma realidade tão importante como a fé, que diz respeito à pregação e à figura de Jesus. Penso, particularmente, que existam duas circunstâncias que tornam hoje necessário e precioso esse diálogo.
Isso, aliás, constitui, como se sabe, um dos objetivos principais do Concílio Vaticano II, desejado por João XXIII, e do ministério dos Papas que, cada um com a sua sensibilidade e o seu aporte, desde então até hoje caminharam no sulco traçado pelo Concílio. A primeira circunstância – como referida nas páginas iniciais da Encíclica – deriva do fato que, ao longo dos séculos da modernidade, assistiu-se a um paradoxo: a fé cristã, cuja novidade e incidência sobre a vida do homem, desde o início, foi expressa precisamente através do símbolo da luz, foi muitas vezes rotulada como a escuridão da superstição que se opõe à luz da razão. Assim, entre a Igreja e a cultura de inspiração cristã, por um lado, e a cultura moderna com marca iluminista, de outro, chegou-se à incomunicabilidade. Chegou agora o tempo, e o Vaticano II inaugurou a este propósito a estação, de um diálogo aberto e sem preconceitos que reabra as portas para um sério e fecundo encontro.
A segunda circunstância, para quem procura ser fiel ao dom de seguir Jesus na luz da fé, deriva do fato de que esse diálogo não é um acessório secundário da existência do crente: é, ao invés disto, uma expressão íntima e indispensável dela. Permita-me de citar ao senhor, a propósito, uma afirmação a meu ver muito importante da Encíclica: como a verdade testemunhada pela fé é a do amor – sublinha-se – "resulta claro que a fé não é intransigente, mas cresce na convivência que respeita o outro. O crente não é arrogante; ao contrário, a verdade o torna humilde, sabendo que, mais do que nós a possuirmos, é ela que nos abraça e nos possui. Longe de enrijecer-nos, a segurança da fé nos coloca a caminho e torna possível o testemunho e o diálogo com todos" (n. 34). É este o espírito que anima as palavras que eu lhe escrevo.
A fé, para mim, nasceu do encontro com Jesus. Um encontro pessoal, que tocou o meu coração e deu uma direção e um sentido novo à minha existência. Mas ao mesmo tempo um encontro que foi possível graças à comunidade de fé em que eu vivia e graças aos quais eu encontrei o acesso à inteligência da Sagrada Escritura, à vida nova que, como água que jorra, brota de Jesus através dos Sacramentos, à fraternidade com todos e ao serviço dos pobres, imagem verdadeira do Senhor. Sem a Igreja – acredite-me –, eu não teria podido encontrar Jesus, consciente de que aquele imenso dom que é a fé é custodiado nos frágeis vasos de barro da nossa humanidade.
Ora, é precisamente a partir daí, desta experiência pessoal de fé vivida na Igreja, que eu me sinto à vontade para ouvir as suas perguntas e para buscar, junto com o senhor, os caminhos ao longo dos quais possamos, talvez, começar a percorre um trecho de caminho juntos.
Perdoe-me se eu não sigo passo a passo as argumentações propostas pelo senhor no editorial do dia 7 de julho. Parece-me mais frutuoso – ou, ao menos, é mais natural para mim – ir de certo modo ao coração das suas considerações. Não entro nem mesmo na modalidade expositiva seguida pela Encíclica, em que o senhor entrevê a falta de uma seção dedicada especificamente à experiência histórica de Jesus de Nazaré.
Observo apenas, para começar, que uma análise desse tipo não é secundária. Trata-se, de fato, seguindo a lógica que guia o desdobramento da Encíclica, de fixar a atenção sobre o significado do que Jesus disse e fez, e, assim, em última instância, sobre o que Jesus foi e é para nós. As Cartas de Paulo e o Evangelho de João, aos quais é feita referência particular na Encíclica, são construídos, de fato, sobre o sólido fundamento do ministério messiânico de Jesus de Nazaré, atingindo seu auge resolutivo na páscoa de morte e ressurreição.
Portanto, é preciso se confrontar com Jesus, eu diria, na concretude e na rudeza da sua história, assim como nos é narrado sobretudo pelo mais antigo dos Evangelho, o de Marcos. Constata-se então que o "escândalo" que a palavra e a práxis de Jesus provocam em torno dele deriva da sua extraordinária "autoridade": uma palavra, esta, atestada desde o Evangelho de Marcos, mas que não é fácil fazer entender bem em italiano. A palavra grega é "exousia", que na carta remete ao que "provém do ser" que se é. Não se trata de algo exterior ou forçado, mas de algo que emana de dentro e que se impõe por si só. Jesus, com efeito, impressiona, surpreende, inova a partir – ele mesmo o diz – da sua relação com Deus, chamado familiarmente de Abbá, que lhe confere essa "autoridade" para que ele a use em favor dos homens.
Assim, Jesus prega "como alguém que tem autoridade", cura, chama os discípulos a segui-lo, perdoa...coisas todas que, no Antigo Testamento, são de Deus e somente de Deus. A pergunta que mais vezes retorna no Evangelho de Marcos: "Quem é este que...?", e que diz respeito à identidade de Jesus, nasce da constatação de uma autoridade diferente daquela do mundo, uma autoridade que não tem como fim exercer um poder sobre os outros, mas servi-los, dar-lhes liberdade e plenitude de vida. E isso até o ponto de colocar em perigo a sua própria vida, até experimentar a incompreensão, a traição, a rejeição, até ser condenado à morte, até desabar no estado de abandono sobre a cruz. Mas Jesus permanece fiel a Deus, até o fim.
E é precisamente então – como exclama o centurião romano aos pés da cruz, no Evangelho de Marcos – que Jesus se mostra, paradoxalmente, como o Filho de Deus! Filho de um Deus que é amor e que quer, com todo o seu ser, que o ser humano, cada ser humano, se descubra e viva também ele como seu verdadeiro filho. Isso, para a fé cristã, é certificado pelo fato de que Jesus ressuscitou: não para triunfar sobre quem o rejeitou, mas para atestar que o amor de Deus é mais forte do que a morte, o perdão de Deus é mais forte do que todo o pecado, e que vale a pena gastar a própria vida, até o fim, para testemunhar esse imenso dom.
A fé cristã acredita nisto: que Jesus é o Filho de Deus, vindo para dar a sua vida para abrir a todos o caminho do amor. Por isso, o senhor tem razão, ilustre Dr. Scalfari, quando vê na encarnação do Filho de Deus o eixo da fé cristã. Tertuliano já escrevia: "Caro cardo salutis", a carne (de Cristo) é o eixo da salvação. Porque a encarnação, isto é, o fato de que o Filho de Deus veio na nossa carne e compartilhou alegrias e dores, vitórias e derrotas da nossa existência, até o grito da cruz, vivendo todas as coisas no amor e na fidelidade ao Abbá, testemunha o incrível amor que Deus tem por cada ser humano, o valor inestimável que lhe reconhece. Cada um de nós, por isso, é chamado a fazer seu o olhar e a escolha de amor de Jesus, a entrar no seu modo de ser, de pensar e de agir. Essa é a fé, com todas as expressões que são descritas pontualmente na Encíclica.
Sempre no editorial do dia 7 de julho, o senhor me pergunta, além disso, como entender a originalidade da fé cristã, uma vez que ela se articula justamente na encarnação do Filho de Deus, em relação às outras fés que gravitam, ao invés disto, em torno da transcendência absoluta de Deus.
A originalidade, eu diria, está justamente no fato de que a fé nos faz participar, em Jesus, à relação que Ele tem com Deus que é Abbá e, nessa luz, à relação que Ele tem com todos os outros seres humanos, incluindo os inimigos, no sinal do amor. Em outros termos, a filiação de Jesus, como ela nos é apresentada pela fé cristã, não é revelada para marcar uma separação intransponível entre Jesus e todos os outros: mas para nos dizer que, n'Ele, todos somos chamados a ser filhos do único Pai e irmãos entre nós. A singularidade de Jesus é pela comunicação, não pela exclusão.
Certamente, segue-se também disso – e não é uma coisa pequena – aquela distinção entre a esfera religiosa e a esfera política que é sancionada no "dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César", afirmada com clareza por Jesus e sobre a qual, laboriosamente, se construiu a história do Ocidente. A Igreja, de fato, é chamada a semear o fermento e o sal do Evangelho, isto é, o amor e a misericórdia de Deus que alcançam todos os seres humanos, apontando para a meta ultraterrena e definitiva do nosso destino, enquanto à sociedade civil e política cabe a tarefa árdua de articular e encarnar na justiça e na solidariedade, no direito e na paz, uma vida cada vez mais humana. Para quem vive a fé cristã, isso não significa fuga do mundo ou busca de qualquer hegemonia, mas sim serviço ao ser humano, a todo o ser humano e a todos os seres humanos, a partir das periferias da história e mantendo desperto o senso da esperança que impulsiona a fazer o bem apesar de tudo e olhando sempre além.
O senhor me pergunta também, na conclusão do seu primeiro artigo, o que dizer aos irmãos judeus acerca da promessa feita a eles por Deus: ela foi totalmente esvaziada? Esta é – acredite-me – uma interrogação que nos interpela radicalmente, como cristãos, porque, com a ajuda de Deus, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, redescobrimos que o povo judeu ainda é, para nós, a raiz santa a partir da qual germinou Jesus. Eu também, na amizade que cultivei ao longo de todos esses anos com os irmãos judeus na Argentina, muitas vezes na oração interroguei a Deus, de modo particular quando a mente ia ao encontro das recordações da terrível experiência do Holocausto. Aquilo que eu posso lhe dizer, com o apóstolo Paulo, é que nunca falhou a fidelidade de Deus à aliança feita com Israel e que, através das terríveis provações desses séculos, os judeus conservaram a sua fé em Deus. E por isso, a eles, nós nunca seremos suficientemente gratos, como Igreja, mas também como humanidade. Eles, além disso, justamente perseverando na fé no Deus da aliança, lembram a todos, também a nós, cristãos, o fato de que estamos sempre à espera, como peregrinos, do retorno do Senhor e que, portanto, sempre devemos estar abertos a Ele e nunca nos encastelarmos naquilo que já alcançamos.
Chego, assim, às três perguntas que o senhor me faz no artigo do dia 7 de agosto. Parece-me que, nas duas primeiras, o que está no seu coração é entender a atitude da Igreja para com aqueles que não compartilham a fé em Jesus. Acima de tudo, o senhor me pergunta se o Deus dos cristãos perdoa quem não crê e não busca a fé. Posto que – e é a coisa fundamental – a misericórdia de Deus não tem limites se nos dirigimos a Ele com coração sincero e contrito, a questão para quem não crê em Deus está em obedecer à própria consciência. O pecado, mesmo para quem não tem fé, existe quando se vai contra a consciência. Ouvir e obedecer a ela significa, de fato, decidir-se diante do que é percebido como bom ou como mau. E nessa decisão está em jogo a bondade ou a maldade do nosso agir.
Em segundo lugar, o senhor me pergunta se o pensamento segundo o qual não existe nenhum absoluto e, portanto, nem mesmo uma verdade absoluta, mas apenas uma série de verdades relativas e subjetivas, é um erro ou um pecado. Para começar, eu não falaria, nem mesmo para quem crê, em verdade "absoluta", no sentido de que absoluto é aquilo que é desamarrado, aquilo que é privado de qualquer relação. Ora, a verdade, segundo a fé crença, é o amor de Deus por nós em Jesus Cristo. Portanto, a verdade é uma relação! Tanto é verdade que cada um de nós a capta, a verdade, e a expressa a partir de si mesmo: da sua história e cultura, da situação em que vive etc. Isso não significa que a verdade é variável e subjetiva, longe disso. Mas significa que ela se dá a nós sempre e somente como um caminho e uma vida. Talvez não foi o próprio Jesus que disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida"? Em outras palavras, a verdade, sendo definitivamente uma só com o amor, exige a humildade e a abertura a ser buscada, acolhida e expressada. Portanto, é preciso entendermo-nos bem sobre os termos, e, talvez, para sair dos impasses de uma contraposição... absoluta, refazer profundamente a questão. Penso que isso seja absolutamente necessário hoje para entabular aquele diálogo sereno e construtivo que eu esperava no início deste meu dizer.
Na última pergunta, o senhor me questiona se, com o desaparecimento do ser humano sobre a terra, também desaparecerá o pensamento capaz de pensar Deus. Certamente, a grandeza do ser humano está em poder pensar Deus. Isto é, em poder viver uma relação consciente e responsável com Ele. Mas a relação entre duas realidades. Deus – este é o meu pensamento e esta é a minha experiência, mas quantos, ontem e hoje, os compartilham! – não é uma ideia, embora altíssima, fruto do pensamento do ser humano. Deus é Realidade, com "R" maiúsculo. Jesus no-lo revela – e vive a relação com Ele – como um Pai de bondade e misericórdia infinitas. Deus não depende, portanto, do nosso pensamento. Além disso, mesmo quando viesse a acabar a vida do ser humano sobre a terra – e para a fé cristã, em todo caso, este mundo como nós o conhecemos está destinado a desaparecer –, o ser humano não deixará de existir e, de um modo que não sabemos, assim também o universo criado com ele. A Escritura fala de "novos céus e nova terra" e afirma que, no fim, no onde e no quando que está além de nós, mas para o qual, na fé, tendemos com desejo e expectativa, Deus será "tudo em todos".
Ilustre Dr. Scalfari, concluo assim estas minhas reflexões, suscitadas por aquilo que o senhor quis me comunicar e me perguntar. Acolha-as como a resposta tentativa e provisória, mas sincera e confiante, ao convite que nelas entrevi de fazer um trecho de estrada juntos. A Igreja, acredite-me, apesar de todas as lentidões, as infidelidades, os erros e os pecados que pode ter cometido e ainda pode cometer naqueles que a compõem, não tem outro sentido e fim senão o de viver e testemunhar Jesus: Ele que foi enviado pelo Abbá "para levar aos pobres o alegre anúncio, para proclamar aos presos a libertação e aos cegos a recuperação da vista, para libertar os oprimidos, para proclamar o ano de graça do Senhor" (Lc 4, 18-9).
Com proximidade fraterna,
Francisco
Fonte da Tradução: Radio Vaticano