Onde estamos

NOSSOS ENCONTROS ACONTECEM SEMANALMENTE, TODAS AS QUARTAS-FEIRAS À NOITE, A PARTIR DAS 20H, NA PARÓQUIA DO MENINO JESUS DE PRAGA.
VENHA PARTICIPAR VOCÊ TAMBÉM DO TERÇO DA MÃE DE JESUS!



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Eleições TH

No dia 25/09/13, às 20h,na Igreja Matriz do Menino Jesus de Praga,após a recitação do terço de Nossa Senhora,com a presença de 45(quarenta e cinco) participantes,o nosso irmão JOSE GERLONDSON CARNEIRO DE ALMEIDA JUNIOR- GEO,por aclamação, foi reeleito como COORDENADOR-GERAL do movimento paroquial TERCO DOS HOMENS,por mais dois anos.
Sua posse ocorrerá em 06/11/13,as 20h,durante a missa de ação de graças pelo 8o aniversário do TH em nossa paróquia,juntamente com sua equipe de trabalho.

Parabéns ao jovem coordenador!
Que Deus o abençoe e a Virgem Maria interceda por todos nós!

Jose Alfredo dos Anjos Rocha

NOTICIAS SOBRE A ELEIÇÃO DO COORDENADOR DO TERÇO DOS HOMENS

Na noite da última quarta-feira, dia 26/09/2013, após a recitação do Terço de Nossa Senhora, ocorreu a eleição do novo Coordenador Geral do nosso movimento paroquial "TERÇO DOS HOMENS", com mandato de dois anos, de acordo com o Regulamento Interno. A escolha, por aclamação de todos os presentes, recaiu sobre nosso irmão GEO-José Gerlondson Carneiro de Almeida Júnior, que aceitou ser reconduzido como Coordenador-Geral. 

Nestes próximos dias, em clima de oração e reflexão, convocará sua equipe de trabalho e  ASSUMIRÁ NO DIA 06/novembro/2013, durante a Missa de Ação de Graças pelos oito anos de instalação do movimento na Paróquia Menino Jesus. Roguemos à VIRGEM SANTA que passe na frente e continue guiando os seus passos nesta missão pelo Reino de Deus e, como nos ensina o Papa Francisco, continue "Botando Fé"!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Acontece no Terço

Na noite desta terça-feira(24/09), o grupo de coordenadores e demais Homens do Terço realizou mais uma noite missionária,indo rezar o Santo Terço na residência do Reinaldo,Homem do Terço, e filho da Paroquiana Dona Creuza,sob a liderança do Coordenador-Geral José Gerlondson Junior. Foi uma noite de muita oração e entrega ao Coraçao de Nossa Senhora, colocando em oracão a saude da pequena Maria Vitoria,neta do Reinaldo.
Intercedamos a Deus, numa corrente de oração, para que seja feita a Sua Vontade na vida da pequena Vitoria e que Maria Santissima passe na frente! Assim seja!

PAPA FRANCISCO: AS FOFOCAS SÃO CRIMINOSAS, POIS MATAM DEUS E O PRÓXIMO

Texto do Santo Padre lido, apreciado e meditado durante a reunião dos Coordenadores do Terço dos Homens, na segunda-feira, 23/09/2013.



Cidade do Vaticano (RV) – Quem fala mal do próximo é um hipócrita, que não tem “a coragem de olhar para os próprios defeitos”. Foi o que disse o Papa na homilia desta manhã na Casa Santa Marta.

“Por que reparas no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?”: Francisco iniciou sua homilia com a pergunta feita por Jesus que mexe com a consciência de todos os homens, de todos os tempos. O Papa observou que Cristo, após falar da humildade, nos fala do seu oposto, ou seja, “daquela atitude odiosa para com o próximo, de ser juiz do irmão”. Para estes casos, Jesus usa uma palavra dura: hipócrita:

“Aqueles que vivem julgando o próximo, falando mal do outro, são hipócritas, porque não têm a força, a coragem de olhar para os próprios defeitos. O Senhor afirma que quem tem no coração ódio do seu irmão, é um homicida... Também o Apóstolo João, na sua primeira Carta, é claro: quem odeia e julga o seu irmão caminha nas trevas.”
Para o Papa, todas as vezes que julgamos os nossos irmãos no nosso coração e, pior, falamos disso com outras pessoas, somos “cristãos homicidas”:

“Um cristão homicida … Não sou eu quem digo, eh?, é o Senhor. E sobre este ponto, não há meio termo. Quem fala mal do irmão, o mata. E nós, todas as vezes que o fazemos, imitamos aquele gesto de Caim, o primeiro homicida da história”.
Francisco acrescenta que neste período em que se fala de guerras e se pede tanto a paz, “é necessário um nosso gesto de conversão”. “As fofocas – advertiu – fazem parte desta dimensão da criminalidade. Não existe fofoca inocente”. A língua, disse ainda citando São Tiago, é para louvar o Senhor, “mas quando a usamos para falar mal do irmão ou da irmã, nós a usamos para matar Deus”, “a imagem de Deus no irmão”. Não vale a argumentação de que alguém mereça intrigas.

“Reze por essa pessoa! Faça penitência por ela! E depois, se necessário, fale com alguém que possa remediar o problema. Sem espalhar a notícia!’. Paulo foi um grande pecador, e disse de si mesmo: ‘Antes eu blasfemava, perseguia e era violento. Mas tiveram misericórdia’. Talvez nenhum de nós blasfeme – talvez. Mas se alguém faz intriga, certamente é um perseguidor e um violento. Peçamos para nós, para toda a Igreja, a graça de nos converter da criminalidade das intrigas ao amor, à humildade, à mansidão, à magnanimidade do amor para com o próximo”.(BF)




Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/09/13/papa_francisco:_as_fofocas_s%C3%A3o_criminosas,_pois_matam_deus_e_o_pr%C3%B3ximo/bra-728171 do site da Rádio Vaticano 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Viver pra mim é Cristo

Senhor, preciso Te dizer que é impossível me esquecer
Que não estou só nesta batalha entre o bem e o mal
A cada nova experiência, eu Te glorifico mais
Te ter é a maior diferença em mim
Se os bons combates eu não combater
Minha coroa não conquistarei
Se minha carreira eu não completar
De que vale a minha fé tanto guardar
Se perseguido aqui eu não for
Sinceramente um cristão não sou
A Tua glória quero conhecer
Ver a experiência de sobreviver...
Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar
Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar... até chegar ao céu
Se calarem o som da minha voz
Em silêncio estarei a orar
Se numa prisão me colocar
Eu vou Te adorar
Se minha família me trair
Eu vou sonhar com Deus
Viver seus planos isso é parte
De uma carreira de cristãos

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Misericórdia de Deus

Também hoje, o Senhor nos convida a acolher em Jesus a misericórdia incansável de Deus para conosco, um Deus que não sossega até nos encontrar...

Mas, nos convida também a ser misericordioso para com os outros. É triste quando experimentamos que somos pecadores, experimentamos a bondade acolhedora de Deus para com nossos pecados e, depois, somos duros, insensíveis e exigentes em relação aos irmãos.

Que o Senhor nos dê um coração como o coração de Cristo, imagem do coração do Pai, capaz de acolher o perdão e a misericórdia de Deus e transbordar esse perdão e essa misericórdia para com os outros. Amém.


(Dom Henrique Soares da Costa)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Carta do Papa Francisco ao fundador do jornal "La Repubblica" na íntegra

Caríssimos irmãos do Terço dos Homens, Publicamos a seguir a íntegra da carta que o Papa Francisco enviou a Eugenio Scalfari, fundador e ex-diretor do jornal italiano "La Repubblica". 
***
Ilustríssimo Doutor Scalfari, é com viva cordialidade que, embora somente em grandes linhas, gostaria de tentar com esta minha, responder à carta que, das páginas do ‘La Repubblica’, o senhor quis me endereçar em 7 de julho com uma série de reflexões pessoais suas, que depois as enriqueceu nas páginas do mesmo jornal, no dia 7 de agosto.
Agradeço-lhe, antes de tudo, pela atenção com que quis ler a Encíclica Lumen fidei. Ela, de fato, na intenção do meu amado predecessor, Bento XVI, que a concebeu e em grande medida a redigiu, e do qual, com gratidão, eu a herdei, é dirigida não somente para confirmar na fé em Jesus Cristo aqueles que nela já se reconhecem, mas também para suscitar um diálogo sincero e rigoroso com aqueles que, como o senhor, se definem como "um não crente há muitos anos interessado e fascinado pela pregação de Jesus de Nazaré".
Parece-me, portanto, ser positivo não só para nós, individualmente, mas também para a sociedade em que vivemos determo-nos para dialogar sobre uma realidade tão importante como a fé, que diz respeito à pregação e à figura de Jesus. Penso, particularmente, que existam duas circunstâncias que tornam hoje necessário e precioso esse diálogo.
Isso, aliás, constitui, como se sabe, um dos objetivos principais do Concílio Vaticano II, desejado por João XXIII, e do ministério dos Papas que, cada um com a sua sensibilidade e o seu aporte, desde então até hoje caminharam no sulco traçado pelo Concílio. A primeira circunstância – como referida nas páginas iniciais da Encíclica – deriva do fato que, ao longo dos séculos da modernidade, assistiu-se a um paradoxo: a fé cristã, cuja novidade e incidência sobre a vida do homem, desde o início, foi expressa precisamente através do símbolo da luz, foi muitas vezes rotulada como a escuridão da superstição que se opõe à luz da razão. Assim, entre a Igreja e a cultura de inspiração cristã, por um lado, e a cultura moderna com marca iluminista, de outro, chegou-se à incomunicabilidade. Chegou agora o tempo, e o Vaticano II inaugurou a este propósito a estação, de um diálogo aberto e sem preconceitos que reabra as portas para um sério e fecundo encontro.
A segunda circunstância, para quem procura ser fiel ao dom de seguir Jesus na luz da fé, deriva do fato de que esse diálogo não é um acessório secundário da existência do crente: é, ao invés disto, uma expressão íntima e indispensável dela. Permita-me de citar ao senhor, a propósito, uma afirmação a meu ver muito importante da Encíclica: como a verdade testemunhada pela fé é a do amor – sublinha-se – "resulta claro que a fé não é intransigente, mas cresce na convivência que respeita o outro. O crente não é arrogante; ao contrário, a verdade o torna humilde, sabendo que, mais do que nós a possuirmos, é ela que nos abraça e nos possui. Longe de enrijecer-nos, a segurança da fé nos coloca a caminho e torna possível o testemunho e o diálogo com todos" (n. 34). É este o espírito que anima as palavras que eu lhe escrevo.
A fé, para mim, nasceu do encontro com Jesus. Um encontro pessoal, que tocou o meu coração e deu uma direção e um sentido novo à minha existência. Mas ao mesmo tempo um encontro que foi possível graças à comunidade de fé em que eu vivia e graças aos quais eu encontrei o acesso à inteligência da Sagrada Escritura, à vida nova que, como água que jorra, brota de Jesus através dos Sacramentos, à fraternidade com todos e ao serviço dos pobres, imagem verdadeira do Senhor. Sem a Igreja – acredite-me –, eu não teria podido encontrar Jesus, consciente de que aquele imenso dom que é a fé é custodiado nos frágeis vasos de barro da nossa humanidade.
Ora, é precisamente a partir daí, desta experiência pessoal de fé vivida na Igreja, que eu me sinto à vontade para ouvir as suas perguntas e para buscar, junto com o senhor, os caminhos ao longo dos quais possamos, talvez, começar a percorre um trecho de caminho juntos.
Perdoe-me se eu não sigo passo a passo as argumentações propostas pelo senhor no editorial do dia 7 de julho. Parece-me mais frutuoso – ou, ao menos, é mais natural para mim – ir de certo modo ao coração das suas considerações. Não entro nem mesmo na modalidade expositiva seguida pela Encíclica, em que o senhor entrevê a falta de uma seção dedicada especificamente à experiência histórica de Jesus de Nazaré.
Observo apenas, para começar, que uma análise desse tipo não é secundária. Trata-se, de fato, seguindo a lógica que guia o desdobramento da Encíclica, de fixar a atenção sobre o significado do que Jesus disse e fez, e, assim, em última instância, sobre o que Jesus foi e é para nós. As Cartas de Paulo e o Evangelho de João, aos quais é feita referência particular na Encíclica, são construídos, de fato, sobre o sólido fundamento do ministério messiânico de Jesus de Nazaré, atingindo seu auge resolutivo na páscoa de morte e ressurreição.
Portanto, é preciso se confrontar com Jesus, eu diria, na concretude e na rudeza da sua história, assim como nos é narrado sobretudo pelo mais antigo dos Evangelho, o de Marcos. Constata-se então que o "escândalo" que a palavra e a práxis de Jesus provocam em torno dele deriva da sua extraordinária "autoridade": uma palavra, esta, atestada desde o Evangelho de Marcos, mas que não é fácil fazer entender bem em italiano. A palavra grega é "exousia", que na carta remete ao que "provém do ser" que se é. Não se trata de algo exterior ou forçado, mas de algo que emana de dentro e que se impõe por si só. Jesus, com efeito, impressiona, surpreende, inova a partir – ele mesmo o diz – da sua relação com Deus, chamado familiarmente de Abbá, que lhe confere essa "autoridade" para que ele a use em favor dos homens.
Assim, Jesus prega "como alguém que tem autoridade", cura, chama os discípulos a segui-lo, perdoa...coisas todas que, no Antigo Testamento, são de Deus e somente de Deus. A pergunta que mais vezes retorna no Evangelho de Marcos: "Quem é este que...?", e que diz respeito à identidade de Jesus, nasce da constatação de uma autoridade diferente daquela do mundo, uma autoridade que não tem como fim exercer um poder sobre os outros, mas servi-los, dar-lhes liberdade e plenitude de vida. E isso até o ponto de colocar em perigo a sua própria vida, até experimentar a incompreensão, a traição, a rejeição, até ser condenado à morte, até desabar no estado de abandono sobre a cruz. Mas Jesus permanece fiel a Deus, até o fim.
E é precisamente então – como exclama o centurião romano aos pés da cruz, no Evangelho de Marcos – que Jesus se mostra, paradoxalmente, como o Filho de Deus! Filho de um Deus que é amor e que quer, com todo o seu ser, que o ser humano, cada ser humano, se descubra e viva também ele como seu verdadeiro filho. Isso, para a fé cristã, é certificado pelo fato de que Jesus ressuscitou: não para triunfar sobre quem o rejeitou, mas para atestar que o amor de Deus é mais forte do que a morte, o perdão de Deus é mais forte do que todo o pecado, e que vale a pena gastar a própria vida, até o fim, para testemunhar esse imenso dom.
A fé cristã acredita nisto: que Jesus é o Filho de Deus, vindo para dar a sua vida para abrir a todos o caminho do amor. Por isso, o senhor tem razão, ilustre Dr. Scalfari, quando vê na encarnação do Filho de Deus o eixo da fé cristã. Tertuliano já escrevia: "Caro cardo salutis", a carne (de Cristo) é o eixo da salvação. Porque a encarnação, isto é, o fato de que o Filho de Deus veio na nossa carne e compartilhou alegrias e dores, vitórias e derrotas da nossa existência, até o grito da cruz, vivendo todas as coisas no amor e na fidelidade ao Abbá, testemunha o incrível amor que Deus tem por cada ser humano, o valor inestimável que lhe reconhece. Cada um de nós, por isso, é chamado a fazer seu o olhar e a escolha de amor de Jesus, a entrar no seu modo de ser, de pensar e de agir. Essa é a fé, com todas as expressões que são descritas pontualmente na Encíclica.
Sempre no editorial do dia 7 de julho, o senhor me pergunta, além disso, como entender a originalidade da fé cristã, uma vez que ela se articula justamente na encarnação do Filho de Deus, em relação às outras fés que gravitam, ao invés disto, em torno da transcendência absoluta de Deus.
A originalidade, eu diria, está justamente no fato de que a fé nos faz participar, em Jesus, à relação que Ele tem com Deus que é Abbá e, nessa luz, à relação que Ele tem com todos os outros seres humanos, incluindo os inimigos, no sinal do amor. Em outros termos, a filiação de Jesus, como ela nos é apresentada pela fé cristã, não é revelada para marcar uma separação intransponível entre Jesus e todos os outros: mas para nos dizer que, n'Ele, todos somos chamados a ser filhos do único Pai e irmãos entre nós. A singularidade de Jesus é pela comunicação, não pela exclusão.
Certamente, segue-se também disso – e não é uma coisa pequena – aquela distinção entre a esfera religiosa e a esfera política que é sancionada no "dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César", afirmada com clareza por Jesus e sobre a qual, laboriosamente, se construiu a história do Ocidente. A Igreja, de fato, é chamada a semear o fermento e o sal do Evangelho, isto é, o amor e a misericórdia de Deus que alcançam todos os seres humanos, apontando para a meta ultraterrena e definitiva do nosso destino, enquanto à sociedade civil e política cabe a tarefa árdua de articular e encarnar na justiça e na solidariedade, no direito e na paz, uma vida cada vez mais humana. Para quem vive a fé cristã, isso não significa fuga do mundo ou busca de qualquer hegemonia, mas sim serviço ao ser humano, a todo o ser humano e a todos os seres humanos, a partir das periferias da história e mantendo desperto o senso da esperança que impulsiona a fazer o bem apesar de tudo e olhando sempre além.
O senhor me pergunta também, na conclusão do seu primeiro artigo, o que dizer aos irmãos judeus acerca da promessa feita a eles por Deus: ela foi totalmente esvaziada? Esta é – acredite-me – uma interrogação que nos interpela radicalmente, como cristãos, porque, com a ajuda de Deus, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, redescobrimos que o povo judeu ainda é, para nós, a raiz santa a partir da qual germinou Jesus. Eu também, na amizade que cultivei ao longo de todos esses anos com os irmãos judeus na Argentina, muitas vezes na oração interroguei a Deus, de modo particular quando a mente ia ao encontro das recordações da terrível experiência do Holocausto. Aquilo que eu posso lhe dizer, com o apóstolo Paulo, é que nunca falhou a fidelidade de Deus à aliança feita com Israel e que, através das terríveis provações desses séculos, os judeus conservaram a sua fé em Deus. E por isso, a eles, nós nunca seremos suficientemente gratos, como Igreja, mas também como humanidade. Eles, além disso, justamente perseverando na fé no Deus da aliança, lembram a todos, também a nós, cristãos, o fato de que estamos sempre à espera, como peregrinos, do retorno do Senhor e que, portanto, sempre devemos estar abertos a Ele e nunca nos encastelarmos naquilo que já alcançamos.
Chego, assim, às três perguntas que o senhor me faz no artigo do dia 7 de agosto. Parece-me que, nas duas primeiras, o que está no seu coração é entender a atitude da Igreja para com aqueles que não compartilham a fé em Jesus. Acima de tudo, o senhor me pergunta se o Deus dos cristãos perdoa quem não crê e não busca a fé. Posto que – e é a coisa fundamental – a misericórdia de Deus não tem limites se nos dirigimos a Ele com coração sincero e contrito, a questão para quem não crê em Deus está em obedecer à própria consciência. O pecado, mesmo para quem não tem fé, existe quando se vai contra a consciência. Ouvir e obedecer a ela significa, de fato, decidir-se diante do que é percebido como bom ou como mau. E nessa decisão está em jogo a bondade ou a maldade do nosso agir.
Em segundo lugar, o senhor me pergunta se o pensamento segundo o qual não existe nenhum absoluto e, portanto, nem mesmo uma verdade absoluta, mas apenas uma série de verdades relativas e subjetivas, é um erro ou um pecado. Para começar, eu não falaria, nem mesmo para quem crê, em verdade "absoluta", no sentido de que absoluto é aquilo que é desamarrado, aquilo que é privado de qualquer relação. Ora, a verdade, segundo a fé crença, é o amor de Deus por nós em Jesus Cristo. Portanto, a verdade é uma relação! Tanto é verdade que cada um de nós a capta, a verdade, e a expressa a partir de si mesmo: da sua história e cultura, da situação em que vive etc. Isso não significa que a verdade é variável e subjetiva, longe disso. Mas significa que ela se dá a nós sempre e somente como um caminho e uma vida. Talvez não foi o próprio Jesus que disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida"? Em outras palavras, a verdade, sendo definitivamente uma só com o amor, exige a humildade e a abertura a ser buscada, acolhida e expressada. Portanto, é preciso entendermo-nos bem sobre os termos, e, talvez, para sair dos impasses de uma contraposição... absoluta, refazer profundamente a questão. Penso que isso seja absolutamente necessário hoje para entabular aquele diálogo sereno e construtivo que eu esperava no início deste meu dizer.
Na última pergunta, o senhor me questiona se, com o desaparecimento do ser humano sobre a terra, também desaparecerá o pensamento capaz de pensar Deus. Certamente, a grandeza do ser humano está em poder pensar Deus. Isto é, em poder viver uma relação consciente e responsável com Ele. Mas a relação entre duas realidades. Deus – este é o meu pensamento e esta é a minha experiência, mas quantos, ontem e hoje, os compartilham! – não é uma ideia, embora altíssima, fruto do pensamento do ser humano. Deus é Realidade, com "R" maiúsculo. Jesus no-lo revela – e vive a relação com Ele – como um Pai de bondade e misericórdia infinitas. Deus não depende, portanto, do nosso pensamento. Além disso, mesmo quando viesse a acabar a vida do ser humano sobre a terra – e para a fé cristã, em todo caso, este mundo como nós o conhecemos está destinado a desaparecer –, o ser humano não deixará de existir e, de um modo que não sabemos, assim também o universo criado com ele. A Escritura fala de "novos céus e nova terra" e afirma que, no fim, no onde e no quando que está além de nós, mas para o qual, na fé, tendemos com desejo e expectativa, Deus será "tudo em todos".
Ilustre Dr. Scalfari, concluo assim estas minhas reflexões, suscitadas por aquilo que o senhor quis me comunicar e me perguntar. Acolha-as como a resposta tentativa e provisória, mas sincera e confiante, ao convite que nelas entrevi de fazer um trecho de estrada juntos. A Igreja, acredite-me, apesar de todas as lentidões, as infidelidades, os erros e os pecados que pode ter cometido e ainda pode cometer naqueles que a compõem, não tem outro sentido e fim senão o de viver e testemunhar Jesus: Ele que foi enviado pelo Abbá "para levar aos pobres o alegre anúncio, para proclamar aos presos a libertação e aos cegos a recuperação da vista, para libertar os oprimidos, para proclamar o ano de graça do Senhor" (Lc 4, 18-9).
Com proximidade fraterna,
Francisco
Fonte da Tradução: Radio Vaticano


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PRECISAMOS DA DOÇURA DE NOSSA SENHORA PARA ENTENDER O QUE JESUS NOS PEDE

“A humanidade sofredora” de Jesus e a “doçura” de Maria. São os dois ‘polos’ sobre os quais o cristão deve se concentrar para conseguir viver o que pede o Evangelho. Foi o que disse o Papa na homilia desta manhã presidida na Casa Santa Marta.

O Evangelho é exigente, pede atitudes fortes para um cristão: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos... Tem um único modo para conseguir colocá-lo em prática: “contemplar a Paixão, a humanidade de Jesus”, e imitar o comportamento de sua Mãe. E a Nossa Senhora, de quem hoje a Igreja festeja o “Santo Nome”, o Papa Francisco dedicou o primeiro pensamento da homilia. Antigamente, disse ele, a festa de hoje era comemorada como o “doce Nome de Maria”. A definição mudou, mas permanece a doçura do seu nome”:

“Precisamos da doçura hoje de Nossa Senhora para entender essas coisas que Jesus nos pede, não? Porque é uma lista que não é fácil de viver. Amar os inimigos, fazer o bem, fazer sem esperar nada em troca, oferecer a outra face... coisas fortes que, a seu modo, foram vividas por Nossa Senhora... é a graça da humildade e da mansidão.”

Também São Paulo, na Carta aos Colossenses da Liturgia de hoje, convida os cristãos a revestirem-se de “sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão”, de suportarem-se e perdoarem-se mutuamente. E aqui, comentou o Santo Padre, “a nossa pergunta aparece logo: mas, como posso fazer isto? Como me preparo para fazer isto? O que devo estudar para fazer isto?”. A resposta, afirmou o papa, “é clara”: “Nós, com o nosso esforço, não podemos fazê-lo. Nósnão podemos fazer isto. Somente uma graça pode fazê-lo em nós”. E esta graça – acrescentou – passa por um caminho preciso:

“Pensar em Jesus somente. Só isso. Se o nosso coração, se a nossa mente está com Jesus, o triunfador, aquele que venceu a morte, o pecado, o demônio, tudo, podemos fazer isto que ele nos pede o próprio Jesus e o Apóstolo Paulo: a humildade, a bondade, a ternura, a mansidão, a magnimidade. Mas se não olharmos para Ele, se não estivermos com Ele, não podemos fazer isto. É uma graça: a graça que vem da contemplação de Jesus”.

Em especial, prosseguiu Francisco, existe um aspecto particular da vida de Jesus para a qual a contemplação do cristão deve se voltar: a sua Paixão, a sua “humanidade sofredora”. “E assim – repetiu com insistência – da contemplação de Jesus, da nossa vida escondida com Jesus em deus, podemos levar adiante estas atitudes, estas virtudes que o Senhor nos pede. Não existe outro caminho”:

“Pensar no seu silêncio humilde: este será o nosso esforço. Ele fará todo o resto. Ele fará tudo o que falta. Mas deve fazer isto: esconder a tua vida em Deus com Cristo. Isto se faz com a contemplação da humanidade de Jesus, da humanidade sofredora. Não existe outro caminho. Não existe. É o único. Para sermos bons cristãos, é preciso contemplar a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para dar testemunho, para poder dar este testemunho. Para perdoar, contempla Jesus sofredor. Para não odiar o próximo, para não fofocar contra o próximo, contempla Jesus sofredor. O único. Esconde a tua vida com Cristo em Deus. Este é o conselho que nos dá o Apóstolo Paulo. É o conselho para nos tornarmos humildes, mansos, bons, magnânimos e ternos.”

Foto: "PRECISAMOS DA DOÇURA DE NOSSA SENHORA PARA ENTENDER O QUE JESUS NOS PEDE"

“A humanidade sofredora” de Jesus e a “doçura” de Maria. São os dois ‘polos’ sobre os quais o cristão deve se concentrar para conseguir viver o que pede o Evangelho. Foi o que disse o Papa na homilia desta manhã presidida na Casa Santa Marta. 

O Evangelho é exigente, pede atitudes fortes para um cristão: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos... Tem um único modo para conseguir colocá-lo em prática: “contemplar a Paixão, a humanidade de Jesus”, e imitar o comportamento de sua Mãe. E a Nossa Senhora, de quem hoje a Igreja festeja o  “Santo Nome”, o Papa Francisco dedicou o primeiro pensamento da homilia. Antigamente, disse ele, a festa de hoje era comemorada como o “doce Nome de Maria”. A definição mudou, mas permanece a doçura do seu nome”:

“Precisamos da doçura hoje de Nossa Senhora para entender essas coisas que Jesus nos pede, não? Porque é uma lista que não é fácil de viver. Amar os inimigos, fazer o bem, fazer sem esperar nada em troca, oferecer a outra face... coisas fortes que, a seu modo, foram vividas por Nossa Senhora... é a graça da humildade e da mansidão.”

Também São Paulo, na Carta aos Colossenses da Liturgia de hoje, convida os cristãos a revestirem-se de “sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão”, de suportarem-se e perdoarem-se mutuamente. E aqui, comentou o Santo Padre, “a nossa pergunta aparece logo: mas, como posso fazer isto? Como me preparo para fazer isto? O que devo estudar para fazer isto?”. A resposta, afirmou o papa, “é clara”: “Nós, com o nosso esforço, não podemos fazê-lo. Nósnão podemos fazer isto. Somente uma graça pode fazê-lo em nós”. E esta graça – acrescentou – passa por um caminho preciso:

“Pensar em Jesus somente. Só isso. Se o nosso coração, se a nossa mente está com Jesus, o triunfador, aquele que venceu a morte, o pecado, o demônio, tudo, podemos fazer isto que ele nos pede o próprio Jesus e o Apóstolo Paulo: a humildade, a bondade, a ternura, a mansidão, a magnimidade. Mas se não olharmos para Ele, se não estivermos com Ele, não podemos fazer isto. É uma graça: a graça que vem da contemplação de Jesus”.

Em especial, prosseguiu Francisco, existe um aspecto particular da vida de Jesus para a qual a contemplação do cristão deve se voltar: a sua Paixão, a sua “humanidade sofredora”. “E assim – repetiu com insistência – da contemplação de Jesus, da nossa vida escondida com Jesus em deus, podemos levar adiante estas atitudes, estas virtudes que o Senhor nos pede. Não existe outro caminho”: 

“Pensar no seu silêncio humilde: este será o nosso esforço. Ele fará todo o resto. Ele fará tudo o que falta. Mas deve fazer isto: esconder a tua vida em Deus com Cristo. Isto se faz com a contemplação da humanidade de Jesus, da humanidade sofredora. Não existe outro caminho. Não existe. É o único. Para sermos bons cristãos, é preciso contemplar a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para dar testemunho, para poder dar este testemunho. Para perdoar, contempla Jesus sofredor. Para não odiar o próximo, para não fofocar contra o próximo, contempla Jesus sofredor. O único. Esconde a tua vida com Cristo em Deus. Este é o conselho que nos dá o Apóstolo Paulo. É o conselho para nos tornarmos humildes, mansos, bons, magnânimos e ternos.”

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A via-crucis da Igreja de Cristo não sugere sua morte, mas sua ressurreição

A dolorosa via-sacra da Igreja de Cristo parece atravessar uma de suas piores tormentas destes dois milênios de história. A velha barca de Pedro segue seu percurso e assim refaz os passos do Mestre, cheio de cruzes, quedas e mortificações. De um ambiente afável, no qual a fé cristã encontrava mãos estendidas para acolhê-la, passou-se a uma esfera hostil, na qual punhos cerrados estão a todo instante desferindo seus golpes, seja com pedras e tochas de fogo em Catedrais, seja com calúnias e zombarias nas manchetes da imprensa. É uma situação dramática que suscita, acima de tudo, almas virtuosas, de vidas limpas e inteligências simples, que tenham a ousadia de pôr termo ao suicídio da sociedade que se avizinha e ameaça arrastar consigo a própria Igreja e o seu futuro.

No deserto que forjou a santidade de Santo Antão, a fumaça que cobre os céus do Egito, decorrente dos incêndios premeditados contra igrejas cristãs, lembra a caçada de Nero aos primeiros filhos do cristianismo e obriga o Santo Padre, não sem peso no coração, a reconhecer que "o tempo dos mártires não acabou". É a tragédia anunciada da primavera árabe, que se ergue em sangue e fogo contra aqueles que consideram seus inimigos. Milhares de cristãos mortos e templos profanados são o saldo até o presente momento da aventada libertação. E enquanto o morticínio caminha sem freios nas areias do Oriente Médio, no novo mundo o silêncio cínico da classe falante mantém-se inquebrantável e logo confirma a frase do tantas vezes caluniado - por essas mesmas pessoas, importante frisar - Pio XII: "Nada se perde com a paz, tudo se perde com a guerra".

A intelligentsia modernista, ávida a cumprir o projeto gramsciano de dominação, cujos princípios se aglutinam à estratégia de infiltração da Igreja e esvaziamento de seu conteúdo espiritual tradicional, a fim de transformá-la num palanque político, não poupa esforços no trabalho de corrupção de valores e distorção de palavras. Cospem todo tipo de bobagens, mesquinharias e intrigas, ora se fazendo de amigos, ora ladrando como verdadeiros cães de briga, sobretudo quando a eles se contrapõe à objetividade e à clareza do Magistério dos Papas. Da boca de um deles, a confissão reveladora: "Zombaremos de Jesus, mas não de Maomé".

E se fora dos muros da Igreja prossegue o colapso, dentro dela não é diferente. De repente, os mais ferrenhos inimigos do papado e da Sã Doutrina se convertem nos mais profícuos papistas, pontificando novos dogmas e teorias que nem de longe se assemelham ao pensamento do Sumo Pontífice. Ao mesmo tempo, pululam os oráculos da verdade que, cheios de certeza, imputam a dúvida a qualquer gesto e palavra de Roma, menos às suas próprias ideias e concepções que, para eles, são a genuína expressão do catolicismo e, portanto, questioná-las seria flertar com a heresia. Assim, tencionam objeções entre um e outro Papa, como se estes fossem antagonistas e não sucessores do mesmo Apóstolo e Chefe da Igreja.

Louvam a pobreza, mas continuam ricos, exaltam a humildade, mas vivem na soberba, sempre teorizando suas análises de conjuntura e deleitando-se com a crítica impiedosa, cuja base verifica-se mais nas cartilhas ideológicas marxistas e liberais do que no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Essas sombras perturbadoras às quais Paulo VI se referiu como "fumaça de Satanás" fragilizam a fé de inúmeros católicos e provocam a incerteza. Sobra alguma chance para a Boa Nova de Cristo? É preciso dizer que sim. Se a Barca de Pedro "parece uma barca que está para afundar, uma barca que mete água por todos os lados"01 e ameaça ruir sob os golpes simultâneos tanto dos de fora, quanto dos de dentro, no extremo oposto, há quem permaneça fiel à promessa irrevogável de Cristo de que "as portas do inferno não prevalecerão", como permaneceram todos os santos ao longo desses dois mil anos. E se há aqueles que propagam o desânimo e a moleza, há também aqueles que ainda ousam fazer guerra ao inferno com a Palavra de Deus.

Foi o enfrentamento bárbaro contra as heresias que obrigou a Igreja, no decurso de sua peregrinação nesta terra, a sair do comodismo e do estado de letargia no qual ameaçava cair de tempos em tempos. Desse processo de renovação, sempre emergiu uma espiritualidade nova, radicada na fidelidade e na disciplina, cuja sensibilidade pastoral se revelava ainda mais penetrante que no passado. Pode-se dizer, assim, que as palavras de São Paulo se confirmam em todas essas circunstâncias: "É necessário que entre vós haja partidos para que possam manifestar-se os que são realmente virtuosos" (Cf. I Cor 11, 19). Este é, para desgraça dos hereges e, por conseguinte, do diabo, o paradoxo de uma instituição guiada pelo Espírito Santo: não importa o número de cruzes, pois ao terceiro dia, sempre haverá a ressurreição!

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

NOTA OFICIAL

Caríssimos irmãos de Movimento,

O Blog Oficial do Terço dos Homens da Paróquia do Menino Jesus de Praga, através de seu carisma Mariano,Religioso, possui caráter informativo, com o intuito de informar os Homens do Terço sobre os acontecimentos, notícias, novidades, bem como o cunho Religioso, através de textos e vídeos que possibilitem um crescimento espiritual e uma maior vivência na Fé Cristã Católica Apostólica Romana, no Amor a Jesus Cristo,pela devoção a Nossa Senhora, na obediência ao Papa e nos demais ensinamentos Católicos.

Assim, com o intuito de evitar postagens que não se enquadram no perfil do Blog do Terço dos Homens, pedimos a todos os nossos colaboradores habituais e aos irmãos que desejarem ter seus textos postados em nosso Blog que os enviem para o e-mail thmeninojesus@hotmail.com , que será analisado pela Coordenação do Movimento e, se aprovado, postado com os devidos créditos.

Prezamos sempre pelo respeito a todos os Movimentos e Pastorais Católicos, uma vez que somos um só rebanho conduzidos por um só Pastor, Jesus Cristo, e por Sua Mãe, Maria Santíssima.

Que Maria Santíssima nos guie nesta tarefa de levar o Santo Terço a todos os povos e Nações, superando todos os desafios e limitações, para que tenhamos força, coragem e força neste caminho rumo à Jerusalém Celeste.

Obrigado pela atenção.

Rezem por mim.

Com meu abraço Fraterno,

José Gerlondson Jr
Coordenador-Geral do Terço dos Homens da Paróquia do Menino Jesus de Praga